A Paróquia

Paulo Lopes, chamava-se antigamente Olaria. Locali-
zado nas proximidades de Enseada de Brito e Garopaba, sua fundação está ligada com a distribuição dos casais açorianos pelo litoral catarinense.

Aventa-se a hipótese de que ali houvesse tido sesmaria o Lisboeta, cirurgião licenciado, Paulo Lopes Falcão, que posteriormente residira na Vila do Desterro, e desde 1745 atendia as famílias residentes no povoamento de Sta Catarina, no início de sua fundação.

A primeira capela foi construída aproximadamente em 1882. O Distrito foi criado pelo Governador Lauro Severiano Muller aos 8 de abril do 1890. Até 1913 Paulo Lopes dependia eclesiasticamente da Paróquia de Garopaba. Em 1919 passou a ser dirigida pelo Vigário de Mirim. De 1923 em diante a capela ficou sob a dependência da Paróquia de Santo Amaro.

De 1915 à 1917 foi erguida uma Igreja Matriz por iniciativa de Frei Ivo Westerfeld, ofm. Aos 20 de dezembro de 1961, pela Lei nº 798, Paulo Lopes foi elevado a Município. Visto não haver documento comprobatório da fundação da Paróquia de Paulo Lopes, foi decretado por Dom Afonso Niehues, aos 20 de janeiro de 1967 a criação da mesma e nomeado como primeiro Pároco Pe. Henrique Wederhoff.

As Paróquias de Enseada de Brito e Garopaba passaram À jurisdição eclesiástica de Paulo Lopes a contar de 20 de dezembro de 1967. O Território da Paróquia engloba então os territórios da Paróquias de Nossa Senhora do Rosário de Enseada de Brito e o de São Joaquim de Garopaba, ambas já há tempo sem pároco próprio.

Em 13 de Abril de 1972 Pe. Henrique passa a residir em Enseada de Brito, deixando a Paróquia aos cuidados do Vigário Cooperador Pe. Eugênio Kinceski, que havia sido nomeado para este cargo em 9 de junho de 1971. Em 1973, com a designação de Pe. Henrique para Pároco de Sant'Ana, em Canelinha, assume em seu lugar, como Pároco o Vigário Cooperador Pe. Eugênio Kinceski.

Em 1984, com a reativação da Paróquia de São Joaquim de Garopaba (sem Pároco próprio desde o dia 09 de Março de 1917, quando faleceu seu Pároco Pe. Rafael Faraco), pela nomeação de Pe. Francisco de Assis Wloch, todas as capelas localizadas naquele Município desligaram-se de Paulo Lopes voltando a ser atendidas pelo Pároco de Garopaba.

Em 1° de Março de 1987 por solicitação do Pároco Pe. Eugênio Kinceski, são devolvidas à Paróquia do Senhor Bom Jesus de Nazaré de Palhoça as capelas por ele atendidas e que pertenciam àquele Município, com fixação dos limites desta Paróquia conforme previsto pelo decreto de criação, ou seja, coincidente com os limites do Município. Assim, voltaram a pertencer a Palhoça as capelas Morretes, Pinheira, Passagem do Massiambú, Massiambú de Dentro, Fazenda do Massiambú, Albardão, Sertão do Campo, Guarda do Embaú e Casa Branca.

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